Semana da Arte Moderna
História.
História.
No início do século XX alguns intelectuais começam a sentir necessidade de renovação no âmbito artístico e intelectual do país, os quais ainda permaneciam ligados ao conservadorismo academicista e às influencias francesas da belle époque.
O momento político social deste período é bastante conturbado: a Europa vivia grandes avanços tecnológicos, uma industrialização intensa e a pressão do pré e do pós-guerra (Primeira Guerra Mundial – 1914/1918). A classe operária crescente, agora passa a lutar por melhores condições de vida e trabalho, o que acarretará na formação de sindicatos e o fortalecimento das idéias Socialistas de Marx e Engels.
Com o início da Primeira Guerra Mundial, o homem entra em situação de conflito
consigo próprio, o que transforma radicalmente o seu modo de pensar a vida e o mundo.
É nesse período que surgem as chamadas Vanguardas Européias, que são movimentos artísticos radicais que propunham a renovação artística. O Futurismo de Marinetti, disseminado entre os artistas brasileiros através de Oswald de Andrade (após sua viagem de volta da Europa, em 1912), teve grande influência sobre os modernistas brasileiros, especialmente os da primeira geração, dentre os quais os organizadores e participantes da SAM.
No Brasil, o panorama político-social foi marcado por diversos movimentos sociais, que datam do fim do século XIX e início do XX, como a Revolta de Canudos (1896/1897), o fenômeno do Cangaço, o fanatismo religioso - que possui como principal figura Pe. Cícero, do Juazeiro do Norte. Temos também a Revolta da Vacina (1904), da Chibata (1910), as Greves Operárias (1917), entre outros, o que demonstrava a insatisfação popular diante das ações (ou não-ações) por parte do governo. Lembremos que neste período o Brasil vive a chamada República café-com-leite, em que São Paulo e Minas Gerais revezavam-se no poder.
Diante de tal panorama social, alguns intelectuais passam a escrever uma literatura crítica, que denuncia a realidade do país. Euclides da Cunha publica em 1902 sua obra Os Sertões, que revela a realidade sertaneja de total abandono pelo Estado, recorrentes a medidas “arcaicas” como forma de driblar a miséria em que vivem. O autor retrata também os conflitos entre o Exército brasileiro e a comunidade liderada por Antônio Conselheiro, repudiando, ao final da obra, a covardia por parte do Estado. Monteiro Lobato também se destaca nesse período ao retratar a condição miserável do caboclo vale-paraibano (Jeca Tatu), que se intensificou com o fim da cafeicultura na região do Vale do Paraíba.
Ambos os artistas citados acima fazem parte do chamado Pré-modernismo, uma vez que renovam seus temas, que agora tratam da realidade brasileira, porém, preservam o conservadorismo formal (textual), fruto da arte acadêmica. As renovações formais ficarão por conta da primeira geração modernista, que se inicia a partir da SAM, em 1922.
O momento político social deste período é bastante conturbado: a Europa vivia grandes avanços tecnológicos, uma industrialização intensa e a pressão do pré e do pós-guerra (Primeira Guerra Mundial – 1914/1918). A classe operária crescente, agora passa a lutar por melhores condições de vida e trabalho, o que acarretará na formação de sindicatos e o fortalecimento das idéias Socialistas de Marx e Engels.
Com o início da Primeira Guerra Mundial, o homem entra em situação de conflito
consigo próprio, o que transforma radicalmente o seu modo de pensar a vida e o mundo.
É nesse período que surgem as chamadas Vanguardas Européias, que são movimentos artísticos radicais que propunham a renovação artística. O Futurismo de Marinetti, disseminado entre os artistas brasileiros através de Oswald de Andrade (após sua viagem de volta da Europa, em 1912), teve grande influência sobre os modernistas brasileiros, especialmente os da primeira geração, dentre os quais os organizadores e participantes da SAM.
No Brasil, o panorama político-social foi marcado por diversos movimentos sociais, que datam do fim do século XIX e início do XX, como a Revolta de Canudos (1896/1897), o fenômeno do Cangaço, o fanatismo religioso - que possui como principal figura Pe. Cícero, do Juazeiro do Norte. Temos também a Revolta da Vacina (1904), da Chibata (1910), as Greves Operárias (1917), entre outros, o que demonstrava a insatisfação popular diante das ações (ou não-ações) por parte do governo. Lembremos que neste período o Brasil vive a chamada República café-com-leite, em que São Paulo e Minas Gerais revezavam-se no poder.
Diante de tal panorama social, alguns intelectuais passam a escrever uma literatura crítica, que denuncia a realidade do país. Euclides da Cunha publica em 1902 sua obra Os Sertões, que revela a realidade sertaneja de total abandono pelo Estado, recorrentes a medidas “arcaicas” como forma de driblar a miséria em que vivem. O autor retrata também os conflitos entre o Exército brasileiro e a comunidade liderada por Antônio Conselheiro, repudiando, ao final da obra, a covardia por parte do Estado. Monteiro Lobato também se destaca nesse período ao retratar a condição miserável do caboclo vale-paraibano (Jeca Tatu), que se intensificou com o fim da cafeicultura na região do Vale do Paraíba.
Ambos os artistas citados acima fazem parte do chamado Pré-modernismo, uma vez que renovam seus temas, que agora tratam da realidade brasileira, porém, preservam o conservadorismo formal (textual), fruto da arte acadêmica. As renovações formais ficarão por conta da primeira geração modernista, que se inicia a partir da SAM, em 1922.
By: Yan
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